3 dicas definitivas para ser um advisor excepcional

É fácil responder que uma boa rentabilidade torna um advisor excepcional aos olhos do cliente. Mas, antes de obter bons resultados, há muito, muito trabalho a ser feito. 

Em primeiro lugar, a construção da carreira de advisor depende da habilidade de criar e manter boas relações. Contudo, em um mercado tão competitivo, contar com uma boa estrutura tecnológica é essencial para aqueles que almejam escalar o crescimento.

O trajeto rumo ao sucesso é gradual, requer intensidade e conhecimento técnico. Nos dias de hoje, é impossível não ressaltar o diferencial competitivo que uma boa ferramenta para análise de dados – do mercado e da carteira dos clientes – proporciona. É fundamental para aumentar a precisão e a eficiência do advisor.

Comentei justamente sobre esses temas no All Together, primeiro evento dedicado aos advisors e demais players do ecossistema de investimentos. Na ocasião, falamos bastante sobre os dilemas e desafios da indústria.

A partir de algumas reflexões desse debate, trago aqui, para o blog do Gorila, 3 dicas definitivas para ser um advisor excepcional. Confira!

Advisor maratonista? Esse é o espírito

No Gorila, nós processamos informações para mais de 100 escritórios de investimentos e instituições financeiras, que concentram mais de 1.000 profissionais em seus quadros.

O convívio com tanta gente experiente e talentosa, somado aos benchmarks globais que fazemos usando alguns dos principais rankings de avaliação, como Barron’s, Financial Times e Forbes, nos ensina que os negócios são como uma maratona. Sabe por quê?

Porque o advisor deve atuar com intensidade: a construção da carteira se dá no mês a mês, com um sólido trabalho de captação e construção de relacionamento. Um advisor acima da média chega a captar até R$ 3 milhões por mês nos grandes escritórios. Nada mal, não é?

Para isso, o assessor de investimentos precisa transpirar, como todo bom atleta. Além de ter fôlego de maratonista para sobressair nesse competitivo mercado.

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Se transpirar faz parte do processo de crescimento do advisor, não menos importante é a qualificação. Mas vamos dar um passo atrás para entender a importância desse atributo.

Meu amigo e colega de trabalho Guilherme Assis, CEO do Gorila, costuma dizer que investir é um ato social. Eu não poderia concordar mais, afinal, o relacionamento com as pessoas está no core da profissão. O advisor deve entregar ao cliente racionalidade, disciplina e organização, no que diz respeito aos investimentos.

Para tanto, é necessário sólido conhecimento técnico. A gente encontra uma correlação forte entre boa formação profissional e o desempenho dos assessores mais premiados e com as maiores carteiras.

Precisa ter certificações, estar bem informado, estudar constantemente. Destaco a importância das habilidades comerciais – uma apurada escuta ativa do cliente e dos prospects, que permita identificar suas necessidades, é mandatória.

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E a receita continua com domínio sobre produtos de investimento, política e economia nacional e global. O assessor precisa conhecer os riscos e benefícios de cada ativo, ser bom planejador financeiro, além de atuar na diversificação dos investimentos dos clientes, equilibrando a previsibilidade de receita aos ativos que geram receita maiores, porém não recorrentes.

Outro aspecto que pesa bastante é a captação e retenção do cliente – e aqui o círculo do bom relacionamento, que destaquei acima, se fecha. O advisor tem o papel de estabelecer conexão emocional com o cliente para ajudá-lo a tomar decisões difíceis, muitas das quais poderão repercutir durante uma vida toda. 

Mais tecnologia e dados, por favor

No Brasil, o mercado de investimentos está amadurecendo e a tecnologia é um dos propulsores, bem como ocorre em tantas outras indústrias e modelos de negócios. Porém, está claro que, no nosso universo, ela veio para somar, ou seja, para tornar o trabalho do advisor mais eficiente.

Em paralelo, temos a regulação. Como bem sabemos, o sistema financeiro é um dos mais rigorosos nesse sentido, mas vem dando passos com o Open Finance. Em poucos anos, haverá uma aceleração no mercado de distribuição de investimentos brasileiro – a circulação de informações dos clientes vai permitir que as empresas ofereçam a eles melhores experiências e cada vez mais personalização nos produtos e serviços.

Vemos esse processo como o elo definitivo para os financial advisors, sejam consultorias, multi-family offices ou assessores de investimentos. E vale destacar que a infraestrutura de um bom escritório é um diferencial, especialmente para advisors que estão começando. Por outro lado, esse poder de atração dos profissionais vem ajudando os escritórios a escalarem suas operações.

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Via de regra, as empresas mais bem estruturadas contam com ferramentas que facilitam o trabalho do advisor e que permitem uma leitura mais apurada dos dados do mercado e do próprio cliente, aumentando as chances de sucesso do profissional.

E de onde vem esses dados?

É justamente nesse elo que o Gorila atua, por meio de duas ferramentas: com o GorilaPRO, o advisor acompanha múltiplas carteiras e consegue extrair relatórios e comparar informações, tornando o controle dos investimentos prático e rápido, com total segurança. 

E o GorilaFLOW traz todas notícias, indicadores financeiros e cotações em tempo real para o advisor levar ao seu cliente todas as informações de seu interesse, facilitando a tomada de decisão sobre os investimentos com base em dados do mercado.

No GorilaFLOW, o usuário monta seu board com as informações que forem mais relevantes para a sua rotina de trabalho, desde o monitoramento de ações e índices até menções de termos específicos em redes sociais. 

Dica extra: Papo de Advisor

No Papo de Advisor, tenho entrevistado grandes profissionais do mercado. É um conteúdo muito rico para quem tem interesse em atuar com assessoria de investimentos ou está buscando atalhos para crescer na profissão. Encerro com mais essa dica, até a próxima!

*Artigo escrito por Guilherme Miziara, Head B2B do Gorila

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