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Como se preparar para as despesas de início de ano?

As despesas de início do ano podem assustar muito quem está desprevenido. Quer ficar mais preparado? Confira dicas para passar por esse período de maneira tranquila.
Foto de perfil do autor
PorAndreBona - 21/01/2020
Atualizado em 28/07/2022
4 min de leitura

Mais um ano chegou trazendo não só as metas, mas também as temidas despesas de início de ano. O mês de janeiro é conhecido por apertar o orçamento dos brasileiros.

Afinal, é um período marcado pelo pagamento de impostos anuais — como IPTU e IPVA — além de gastos com matrículas de escola e faculdade, compra de material escolar, etc. Pode parecer difícil se organizar para isso mas, na verdade, é simples.

Então, que tal conferir as melhores dicas para não ter medo do ano que começa?

Entenda que esses gastos não são imprevistos

Muitas pessoas passam sufoco no mês de janeiro e dizem, ano após ano, que aqueles custos as pegaram de surpresa. Será mesmo que a ideia de surpresa pode ser utilizada nesse caso? A resposta, claro, é não!

Na verdade, as principais despesas de início de ano já devem ser esperadas. Você não pode dizer que não sabia que seria preciso pagar os impostos anuais ou a matrícula da escola dos seus filhos, certo?

Isso significa que as despesas do início do ano acompanham o seu planejamento financeiro durante todos os outros onze meses do período. Sendo assim, a dificuldade de enfrentar esse momento não se deve à surpresa, mas à falta de planejamento.

Por isso, a primeira dica que temos para quem quer passar com o orçamento ileso no começo do ano é entender essa ideia. Se os custos de janeiro não são imprevistos, é possível se planejar para eles — e tenha certeza que isso fará toda a diferença!

Faça um mapeamento das despesas

Agora que você sabe que sempre deve esperar gastos a mais a cada novo início de ano, é hora de registrá-los. Fazer um mapeamento das contas a serem pagas nesse período é fundamental para conseguir se organizar.

Logo, faça uma lista das despesas que se aplicam ao seu caso. Por exemplo, quem é proprietário de um imóvel precisará arcar com o IPTU. Em alguns casos, quem aluga uma casa ou apartamento também paga esse imposto.

O mesmo se aplica a quem tem um veículo — em janeiro há a cobrança do IPVA. Fora isso, existem os gastos escolares. Em alguns casos também é preciso se preocupar com outras cobranças, como taxas de conselhos profissionais, seguro do carro, etc.

Tente registrar o valor de cada um desses gastos, mesmo que seja apenas uma quantia estimada. Para evitar esquecer alguma conta, cheque suas movimentações bancárias referentes aos primeiros meses dos últimos anos.

Inclua os custos sazonais no orçamento

Mesmo sabendo que as despesas de janeiro não são imprevistas, muitos brasileiros enfrentam dificuldade na hora de se planejar para elas. Isso é justificado pela maneira como se costuma fazer o controle orçamentário.

Geralmente, as pessoas planejam seu orçamento em intervalos mensais. Dessa forma, até conseguem pagar os custos do mês sem passar aperto. Entretanto, se veem diante de dificuldades quando surge um gasto sazonal.

Por isso, a sugestão é montar ao mesmo tempo um orçamento anual. Assim, você consegue ter um controle maior sobre o que acontece com o seu dinheiro em relação a custos que não são mensais.

Uma dica é diluir o valor das despesas sazonais em vários meses. É possível somar tudo e dividir por doze para ter uma quantia a ser poupada mensalmente com esse objetivo. Outra opção é se planejar por semestres, se organizando a casa seis meses para determinados gastos.

Tenha uma reserva para as despesas de início de ano

A ideia que acabamos de dar é a de montar um orçamento que considere todas as variações nas suas despesas ao longo do ano. Dessa forma, quando surgir algo que destoa do orçamento mensal, não é preciso apertá-lo para que caiba a nova conta.

Mas como separar esse dinheiro mensalmente, se os seus gastos sazonais só surgem em janeiro? O melhor caminho é montar uma reserva financeira para essas despesas de início de ano.

Assim, todo mês você coloca o dinheiro nessa reserva e ele fica rendendo até que seja necessário usá-lo. O conceito é semelhante ao da reserva de emergência — quantia que fica disponível para ser usada em momentos difíceis.

Aliás, o próprio valor da reserva de emergência pode ser utilizado nos gastos de início de ano, desde que você se comprometa a repor o dinheiro ao longo dos próximos meses. Avalie essas alternativas e veja a que lhe atende melhor.

Parcele o valor para si mesmo

Você provavelmente sabe que algumas das principais contas de janeiro podem ser pagas com descontos atrativos, certo? O problema é que isso exige que o pagamento seja feito à vista — o que é algo bem difícil para muitos brasileiros.

Com isso, a maioria opta pelo parcelamento. O valor a ser pago fica um pouco maior e é dividido em parcelas nos primeiros meses do ano. A desvantagem, além de desembolsar mais dinheiro, é ficar com o orçamento comprometido até o final das parcelas.

O que fazer então? Que tal aproveitar o parcelamento e o desconto ao mesmo tempo? Isso é totalmente possível mas, nesse caso, as parcelas são pagas de maneira adiantada. 

Basta seguir a dica que demos antes: poupar uma quantia mensal durante alguns meses e ter o valor para pagar as contas à vista em janeiro. Isso faz com que o esforço financeiro seja muito menor, já que o montante será dividido e ainda lhe permite aproveitar o abatimento.

Economize ao longo do ano

Quer ter mais dinheiro sobrando para pagar todas as contas de início de ano e viver de maneira tranquila? Então coloque em prática essas dicas de economia durante todos os meses. Além de passar pelos custos de janeiro sem aperto, você terá melhores condições de realizar seus sonhos.

Afinal, o sucesso do seu planejamento financeiro tem tudo a ver com o seu padrão de consumo. Quem gasta tudo ou mais do que ganha terá muito mais dificuldade para alcançar a saúde nas finanças. 

Enquanto isso, quem economiza e se planeja ao longo do ano não enfrenta surpresas desagradáveis. Essa pessoa está mais preparada para driblar desafios financeiros, pois tem um orçamento flexível. Então que tal ser esta pessoa?

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