Melhores criptomoedas para investir em 2022: veja top 5
Será que o Bitcoin continua entre as melhores criptomoedas para investir em 2022? Bom, essa pergunta não deve parar de martelar na cabeça dos apaixonados por criptoativos, em especial pela mais famosa e negociada no mercado.
Porém, da mesma forma com que a valorização é expressiva em pouco tempo, há a volatilidade que faz com que os investidores percam dinheiro na mesma proporção. Desde que atingiu a sua máxima em novembro de 2021, o Bitcoin caiu 50% até janeiro.
Como o ano ainda está no começo – ou, para muitos, só se inicia depois do Carnaval – conversamos com Lorenzo Frazzon, analista CNPI e consultor de investimentos da Passer Consultoria, para entender quais podem ser as melhores criptomoedas para investir em 2022. Acompanhe o artigo para descobrir tudo!
Por dentro da volatilidade das criptos
Primeiro, vamos entender porque as criptos são tão voláteis. “O principal (driver) condutor de preço dos criptoativos, do ponto de vista endógeno, é a evolução tecnológica dos protocolos e o aumento da adoção, também conhecido como o famoso efeito-rede”, explica Lorenzo Frazzon.
O consultor ainda aponta que as criptomoedas também são cada vez mais afetadas pelo cenário macroeconômico global. Uma eventual desaceleração econômica e redução de estímulos monetários podem afetar negativamente o preço das moedas digitais.
E como estamos em um ano com eleições presidenciais, será que isso também pode afetar as criptos? Frazzon considera que esse evento não influencia o desempenho, porém é importante ficar atento na opinião dos candidatos no que se refere às regulamentações dos criptoativos, “pois por falta de conhecimento já vimos muitos políticos defenderem regulamentações pesadas que poderiam inviabilizar negócios no segmento”.
O retorno do Bitcoin?
Quando olhamos para 2021, vimos que o Bitcoin chegou a acumular uma valorização de 70%. A moeda digital foi negociada em 1º de janeiro a R$ 153.476,04 e encerrou 2021 a R$ 260.894,18.
Por trás desse número há alta volatilidade, que tanto instiga quanto assusta os investidores.
Depois de quase chegar a US$ 70 mil em novembro de 2021, o Bitcoin caiu aos US$ 33 mil em janeiro.
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Frazzon considera ser muito saudável do ponto de vista da análise técnica ver ele se sustentar acima dos US$ 40 mil nas últimas semanas. “Esse comportamento do preço, somado a alguns indicadores On-chain que estão muito bons, me faz acreditar que deveremos ter uma boa recuperação este ano”.
Boa notícia para quem investe nessa moeda, que costuma ser a porta de entrada no universo das criptomoedas. “Ela ainda é a preferida e com certeza é a melhor porta de entrada para quem vai iniciar no mundo dos investimentos em criptoativos, suas vantagens competitivas sobre as outras criptomoedas fazem com que cada vez mais a sua definição como ouro digital se fortaleça”, destaca o consultor da Passer.
Melhores criptomoedas para investir em 2022
Agora chegamos no ponto que mais te interessa no artigo?
Pedimos para que o Lorenzo Frazzon destacasse cinco ativos para que o investidor fique de olho ao longo do ano com o intuito de ter uma boa rentabilidade na carteira.
Bitcoin
Segundo Frazzon, esta é e continuará sendo a principal criptomoeda. “Suas características e não-replicáveis só fortalecem seus atributos cada vez mais robustos que o classificam como Ouro Digital. Isso vai continuar atraindo cada vez mais os investidores institucionais”.
Ethereum
2022 é mais um ano onde o protocolo vai passar por importantes atualizações, o mais esperado é o “The Merge” que vai consolidar a migração do Proof-of-Work para Proof-of-Stake. O consultor de investimento da Passer considera que isso deve ser um belo driver de preço para o Ethereum ainda esse ano. Outra atualização importante, mas que deve ficar para 2023, é a implementação do modelo de Sharding que vai levar maior escalabilidade para o protocolo.
Polkadot
“Em 2021 finalmente aconteceu o lançamento das Parachains na rede da Polkadot, isso marcou a concretização de uma etapa importante do que foi proposto no White Paper do protocolo em 2016 escrito por Gavin Wood. Os tokens DOT apresentam uma queda de quase 70% desde que os leilões de Parachains aconteceram, enxergo uma ótima assimetria no criptoativo”, sinaliza.
Polygon
O projeto que em 2021 mudou seu nome de Matic para Polygon é uma solução de 2º camada do Ethereum e deve continuar crescendo, principalmente enquanto não for implementado o Sharding na rede do ETH. “Por ser uma sidechain que funciona por meio do Proof-of-Stake, é uma boa alternativa para realizar transações com baixo custo, e isso abre possibilidade dela se posicionar como a Layer 2 de maior efeito rede”, destaca o analista.
CELO
A rede CELO, que nasceu para ser uma blockchain 100% focada no uso mobile e democratizar o acesso ao mundo das criptomoedas, recebeu grandes investimentos de Venture Capital (VCs) e formou muitas parcerias em 2021. Além disso, desenvolveu as Stablecoins em Dólar, Euro e mais recentemente foi ousada e criou uma Stablecoin pareada no Real Brasileiro. Frazzon avalia que com os novos investimentos dos VCs, a expansão de seus protocolos DeFi, somados ao seu baixo MarketCap atual configura o protocolo como uma boa alternativa.
Novos produtos de criptomoedas
Além de investir em uma exchange, recentemente, o investidor se deparou com novos produtos de criptomoedas, como fundos e ETFs.
Lançado em abril de 2021, o HASH11 foi o primeiro ETF de criptomoedas a ser negociado na Bolsa brasileira. Em apenas 9 meses, o fundo de índice de criptomoedas alcançou 130 mil cotistas, sendo o segundo com maior número de cotistas na B3.
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Sobre essa expansão de novas formas de investir em ativo digital, Frazzon avalia. “Sou até suspeito para falar sobre isso. Acompanho o desenvolvimento desses produtos desde que o 1º foi criado aqui no Brasil, lá no final de 2017. O fato de hoje termos Fundos e ETFs disponíveis em todas as plataformas de investimentos democratiza essa classe de ativos e eles têm atraído muito investidor que nunca comprou criptomoedas diretamente em uma exchange”.
Partiu cripto 2022?
Assim como ao investir em renda variável ou qualquer outra classe de ativos, Frazzon ressalta que o investidor precisa estar preparado para as fortes oscilações e nunca deve investir um valor que vai precisar utilizar no curto prazo. “Se conheça como investidor e, se possível, faça uma avaliação de Perfil de Investidor acompanhado de um profissional que possa auxiliá-lo nesse processo de alocação”.
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Depois de saber quais podem ser as melhores criptomoedas para investir em 2022, é hora de começar a acompanhar como será a rentabilidade dos seus investimentos, sejam eles CDBs, títulos do Tesouro, fundos de investimentos ou ações.
Para te trazer praticidade é só utilizar a plataforma do Gorila para consolidar tudo em um único lugar.
Gráfico extraído do Gorila trazendo a rentabilidade acumulada do Bitcoin ao longo de 2021 comparado ao Ibovespa.
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