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Transferência de custódia: saiba como fazer

Na transferência de custódia, o cliente pode migrar seus ativos para outra corretora, que atenda suas necessidades. Veja como fazer esse processo.
Foto de perfil do autor
PorGorila - 27/04/2020
Atualizado em 01/08/2022
3 min de leitura

Já sentiu a necessidade de transferir seus investimentos para outra corretora? Essa operação leva o nome de transferência de custódia e o Gorila explica como funciona essa importante ferramenta para o investidor. 

A transferência de custódia permite uma maior possibilidade de escolha do investidor. O processo é relativamente simples, mas pode mudar um pouco dependendo da corretora. Continue a leitura e confira como transferir a custódia dos seus ativos. 

O que é transferência de custódia

Primeiro vamos explicar o que é transferência de custódia. Basicamente significa retirar seus ativos, sejam de renda variável ou fixa, de uma instituição financeira para enviá-los para outra. Para exemplificar: seu dinheiro pode estar investido em um banco e quer migrar para uma corretora ou mesmo estar em uma corretora e quer colocá-lo numa diferente. 

No mercado há inúmeras corretoras onde o investidor pode abrir sua conta e começar a investir. Porém, algumas vez o cliente pode perceber que encontra problemas com o atendimento, poucos recursos online ou mesmo constatar taxas maiores para operações na Bolsa, que podem chegar a 2%. 

Após uma pesquisa entre as corretoras, o cliente pode sim solicitar a transferência dos seus investimentos para outra instituição. E não é preciso pagar nada sobre isso nem resgatar sua aplicações. Ficou interessado? Então continue a leitura. 

Quais ativos posso transferir a custódia

É importante esclarecer que a corretora tem apenas a custódia dos investimentos, ela não é detentora de nenhum papel. Dessa forma, se o cliente preferir ir para outra instituição ele pode fazer isso sem cobrança de taxas. 

Você pode solicitar a transferência tanto para ativos de renda fixa, como, CDB, LCA, LCI, fundos de investimento e Tesouro Direto, quanto para renda variável, como para ações e FII. O processo é basicamente o mesmo. 

Como fazer transferência de custódia 

Depois de conhecer os ativos, agora você deve se perguntar como fazer a transferência de custódia, não é mesmo? Após pesquisar bem as corretoras disponíveis no mercado, o primeiro passo é abrir conta nesta instituição.  

Depois disso, entre em contato com a instituição financeira inicial e peça pelo documento de transferência de valores mobiliários. 

Após o documento ser preenchido com informações pessoais e sobre as duas corretoras, é preciso ir até o cartório reconhecer firma da assinatura. Ainda é preciso enviar o documento à corretora original por correio ou email. 

Toda essa burocracia – desde precisar preencher formulário até ir num cartório para reconhecimento de firma- é um dos fatores que o investidor mais reclama e por vezes acaba sendo o motivo para não fazer a transferência de custódia. 

Novas regras para transferência de custódia 

Porém, em tempos de coronavírus, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) soltou um comunicado no dia 6 de abril dizendo que o requerimento de transferência deve ser, preferencialmente, realizada de forma digital. Dessa forma, a exigência de assinatura autenticada em cartório para pedir portabilidade é condenada pelo órgão. 

Isso facilita e muito o processo porque pelas regras, porque o cliente deve abrir uma conta numa instituição financeira B, para onde pretender levar o dinheiro; depois, solicitar à instituição A, onde tem as aplicações, para fazer a transferência. 

Vale dizer que esse processo só pode ser feito para a mesma titularidade – ou seja, da pessoa para a mesma pessoa ou da empresa para a mesma empresa. Além disso, de acordo com a CVM, a transferência dos ativos entre as corretoras deve ser feito em até 48 horas. 

Se por alguma razão, precisar ter algum procedimento por meio físico, a assinatura do cliente deve ser validada com a simples apresentação de documento de identificação válido. Dessa forma, não é necessário ir até um cartório para colher assinatura.

Dicas para escolher a corretora  

Por fim, procure sempre uma corretora que tenha os menores custos para operar, como taxa de corretagem e de custódia. Lembre-se que o parte do capital investido pode ser diminuído por esses taxas. Conheça as 7 principais taxas cobradas na hora de investir

Algumas corretoras oferecem mais opções em renda fixa, com diversos fundos, outras mais opções em renda variável. É fundamental saber qual é o seu perfil de investidor para que assim escolha a corretora que melhor atenda suas necessidades. 

Depois de escolher uma corretora de acordo com seu perfil, é hora de acessar a plataforma do Gorila e acompanhar a performance dos seus investimentos de um jeito simples e descomplicado. 

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